O Sebrae-SP, em conjunto com a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de SP (SAP) e a Fundação Doutor Manoel Pedro Pimentel de Amparo ao Preso (FUNAP), recebeu nos dias 27 e 28 de agosto uma comitiva de Rondônia para conhecer ações do programa Sebrae Comunidades, com foco no projeto Reescrevendo a Minha História, focado na ressocialização de pessoas privadas de liberdade.
O grupo visitou as penitenciárias José Parada Neto, em Guarulhos, e a Penitenciária Feminina Sant’Ana, na zona norte da capital paulista. Para o início da programação, a comitiva se encontrou no escritório do Sebrae-SP em Guarulhos para uma recepção.
Na abertura do 1º dia do encontro, o Diretor Superintendente do Sebrae-SP, Nelson Hervey Costa, recebeu o gerente da Unidade Políticas Públicas do Sebrae-RO, Emerson Inácio da Silva, o Diretor Executivo Interino da FUNAP, Coronel Kleber Danúbio Alencar Junior, o Diretor do Grupo de Ações Articuladas de Trabalho e Educação da Região Metropolitana de São Paulo, Cláudio Nachibal Junior, o Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, Doutor Luiz Antônio Cardoso, entre outros membros da comitiva.
‘Empreender tem um caráter de ser libertário. Ninguém pergunta o que você fazia antes de abrir um negócio. Então é um caminho que tem a profundidade de transformar a vida das pessoas, um bom modelo de política pública”, afirma Nelson.
Para Emerson, aplicar o empreendedorismo como forma de convite a não reincidência em pessoas privadas de liberdade é uma ação estratégica para a sociedade como um todo. “Dos 52 municípios de Rondônia, mapeamos 49 que produzem itens que o Governo precisa comprar. Então viemos a SP conhecer e saber o que podemos fazer para que o resultado que queremos lá seja como os resultados aqui”.
O Diretor Executivo interino da FUNAP destacou o papel da instituição nesta ressocialização “Estamos há 48 anos desenvolvendo políticas públicas para este público. Oferecendo postos de trabalho, formação social, formação profissional. Tentando sempre imprimir força no processo de reinserção da pessoa aprisionada”.
Já para Cláudio Nachibal, as parcerias são um grande trunfo para o sucesso dessas ações. “Dependemos de todas as parcerias possíveis. Temos 182 unidades prisionais, 201 mil presos. Estamos todos os dias procurando fazer um trabalho para que a ressocialização valha a pena”.