Fique por dentro dos 4 tipos de APIs mais utilizados

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Não é segredo para ninguém que a inovação é o braço direito da era digital, em que a automação tem se tornado o caminho escolhido por muitas empresas que buscam se destacar no mercado. Nesse contexto, a integração por meio dos tipos de APIs possibilita maior versatilidade quando o assunto é adaptação de seus sistemas.

Afinal, elas são o diferencial para trazer conforto, praticidade e conveniência, com uma rapidez que, há alguns anos, parecia inimaginável, como os aplicativos de entrega, de rotas, entre outros.

Para destacar os benefícios que a tecnologia por trás da integração via API oferece, explicaremos em detalhes o seu uso, os principais tipos e como fazer a integração com eficiência. Vamos nessa?

O que é API, afinal?

Originada do inglês, a sigla API (Application Programming Interface), traduzida como “Interface de Programação de Aplicativos”, refere-se a uma aplicação que facilita a interação entre dois sistemas diferentes, permitindo a integração de várias funcionalidades em plataformas, como sites e aplicativos.

Normalmente, a criação de uma API ocorre quando a empresa proprietária do software pretende que outras organizações desenvolvam serviços vinculados às suas atividades. Tecnicamente, essa ferramenta viabiliza a troca de informações entre diferentes aplicativos sem a necessidade de intervenção direta do usuário.

Esse aspecto se dá pela comunicação entre códigos, que especificam como o objeto deve agir em uma determinada interface.

Caso o seu negócio ainda não esteja familiarizado com a integração via API ou não utilize algum tipo de API em seus processos, há uma grande chance dele estar ficando para trás. Esse alerta foi trazido por um relatório da plataforma inteligente Akamai.

Os dados indicaram um aumento recorrente no uso de APIs, com uma projeção de que o número de chamadas (ações que permitem a um aplicativo solicitar dados ou serviços de outro) possa atingir 42 trilhões até 2024.

Quais são os principais tipos de APIs?

De maneira geral, quatro se destacam. Veja logo abaixo quais são e suas características.

1. API Rest

Também conhecido como API RESTful, esse é um dos tipos de APIs que é uma interface de programação de aplicações que segue os princípios da arquitetura REST, possibilitando a comunicação com serviços web que utilizam esse modelo.

Ele é uma abreviação de “Representational State Transfer”, que em português se traduz como “transferência de estado representacional”. Esse estilo arquitetural foi desenvolvido pelo cientista da computação norte-americano Roy Fielding.

2. API SOAP

SOAP é um protocolo padrão criado com o objetivo de permitir a comunicação entre aplicações desenvolvidas em diferentes linguagens e plataformas.

Por ser um protocolo, ele traz consigo um conjunto de regras que, embora aumentem sua complexidade e sobrecarga, podem diminuir a velocidade de carregamento das páginas. Apesar disso, esses padrões garantem uma conformidade robusta, tornando o SOAP uma escolha adequada para ambientes corporativos.

Ele é indicado para cenários que exigem segurança e propriedades ACID (atomicidade, consistência, isolamento e durabilidade), fundamentais para garantir transações confiáveis em sistemas de banco de dados.

3. API GraphQL

O GraphQL é uma linguagem de consulta de código aberto e um runtime de servidor que especifica como os clientes devem interagir com as APIs.

Com uma sintaxe clara, permite que os usuários façam requisições em poucas linhas de código, simplificando o processo em comparação com o uso de endpoints REST, que muitas vezes exigem diversos parâmetros. Essa tecnologia traz uma melhoria em relação às abordagens tradicionais de APIs baseadas em REST.

4. API WebSocket

Uma API WebSocket no API Gateway consiste em um conjunto de rotas WebSocket conectadas a endpoints HTTP de back-end, funções Lambda ou outros serviços da AWS. O API Gateway oferece ferramentas que auxiliam em todas as etapas do ciclo de vida da API, desde a criação até o monitoramento das APIs em produção.

As APIs WebSocket no API Gateway suportam comunicação bidirecional, permitindo que um cliente envie mensagens para um serviço e, ao mesmo tempo, possibilitando que o serviço envie mensagens diretamente para os clientes sem a necessidade de solicitações prévias.

Essa capacidade melhora a interação entre cliente e serviço, sendo ideal para aplicativos em tempo real, como sistemas de chat, plataformas colaborativas, jogos online multijogador e sistemas de negociação financeira.

Como fazer a integração e uso de APIs?

Para facilitar o entendimento, separamos alguns passos importantes para que você possa fazer a integração e uso de APIs na sua empresa. Veja só!

Entenda a documentação da API

Ela geralmente inclui detalhes sobre os endpoints, métodos suportados (GET, POST, PUT, DELETE), parâmetros, tipos de respostas e códigos de status de erro.

Além de tudo isso, identifique quais as funcionalidades da API são mais interessantes, bem como cada uma funciona.

Obtenha as chaves da API

A maioria exige algum tipo de autenticação, como chaves de API, tokens OAuth, ou certificados. Também veja se as permissões associadas à chave estão certas e se envolvem os escopos necessários para a integração.

Configure os EndPoints

Um endpoint específico é a URL completa, composta pela URL base seguida pelo caminho (rota) que define a operação a ser realizada. Configure-os para executar uma ação única, como buscar dados, criar novos registros, atualizar informações, ou deletar dados.

Nesse aspecto, também avalie como os métodos HTTP estão sendo aplicados. Eles especificam a ação que será realizada no endpoint. Os mais comuns são:

  • GET: usado para buscar ou recuperar dados de um endpoint;
  • POST: usado para criar novos registros ou enviar dados ao servidor;
  • PUT: utilizado para atualizar dados existentes;
  • DELETE: remove recursos no servidor.

Gerencie as respostas

Ao enviar dados para a API, garanta que os parâmetros e o payload sejam formatados corretamente, conforme a documentação.

Além disso, quando receber respostas, faça o tratamento adequado, como extrair dados, lidar com erros e realizar validações.

As falhas mais comuns são erro HTTP (como 400, 401, 500). Se elas acontecerem com você, veja o que deve ser feito:

  • erro 400 (bad request) — verifique se os cabeçalhos da requisição, como Content-Type ou Accept, e se a API está esperando esses cabeçalhos;
  • erro 401 (Unauthorized) — confirme se está sendo enviando as credenciais corretas, como chaves, tokens de autenticação ou outras formas de validação exigidas pela API;
  • erro 500 (Internal Server Error) — se a falha persistir, pode ser necessário entrar em contato com o suporte técnico para relatar o problema. Envie detalhes como o método HTTP usado e o endpoint.

Avalie a segurança

Nessa etapa, é importante certificar que as requisições sejam feitas por meio de HTTPS para garantir que os dados estejam criptografados durante a transmissão.

Também avalie a autentificarão com métodos seguros, como o Auth 2.0, para proteger as chamadas de API e evitar acessos não autorizados.

Faça testes e implementação final

Após implementar a integração, faça testes de ponta a ponta para garantir que o sistema funcione corretamente com a API e não haja problemas de conectividade ou dados incorretos. Por fim, você pode realizar o deploy da integração no ambiente de produção, monitorando atentamente seu desempenho.

Como vimos, cada um dos tipos de APIs faz toda a diferença na utilização dos aplicativos modernos, permitindo desde a comunicação com serviços web até o monitoramento de produção. Utilize este guia prático para esclarecer dúvidas sobre a implementação sempre que precisar, combinado?

Você já utilizou alguma vez esses recursos? Compartilhe conosco aqui nos comentários!





Fonte: Valuehost

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