Atividades práticas e contato direto com o mercado são peças-chave para reduzir a lacuna entre o que o ensino superior oferece e o que as empresas esperam dos profissionais recém-formados.

Universidades que investem em iniciativas desse tipo vêm se destacando, como é o caso da Presbiteriana Mackenzie, eleita pela quinta vez a melhor particular de São Paulo, com menções espontâneas de 21% dos paulistanos das classes A e B, ouvidos em pesquisa Datafolha com 95% de confiança.

De acordo com o reitor Marco Tullio Vasconcelos, os laboratórios da instituição, usados nos processos de ensino, são equipados com tecnologia de ponta fornecida por empresas parceiras, em modelos de comodato, doação ou aquisição com desconto.

Isso permite que os estudantes se familiarizem com o que há de mais atual nas indústrias, aplicando conhecimentos em cenários semelhantes à realidade profissional.

Marco Tullio Vasconcelos destaca a interação dos alunos com inovações da robótica, como os braços robóticos; da química, com tubulações de alta precisão e resistência usadas na indústria petrolífera; e da engenharia elétrica, com sistemas de proteção.

A relação direta com empresas também se intensifica em iniciativas como o Hackathon Mackenzie, uma maratona para o desenvolvimento de soluções inovadoras, que acontece na escola de engenharia.

“Os alunos têm uma semana para resolver desafios reais da indústria, como projeção de ferrovias, construção civil e segurança de dados bancários. As empresas acompanham, orientam e muitas vezes oferecem estágios, empregos e prêmios aos vencedores. Isso motiva muito os estudantes nesse momento de formação”, diz o reitor.

A instituição tem ainda um centro de pesquisa em nanomateriais que reúne 25 laboratórios em um só lugar, o MackGraphe.

Integrado à pós-graduação, o espaço mantém relações com empresas, governo e agências de fomento para desenvolver tecnologias para indústrias e setores estratégicos como defesa, mobilidade e sustentabilidade.

Além disso, o modelo de contratação docente da instituição presbiteriana permite carga horária flexível, incentivando a atuação simultânea de professores no mercado e trazendo ao ambiente acadêmico experiências concretas do dia a dia das profissões.

Esse arejamento, aliado à tradição da universidade, diz o reitor, consolida a formação e a reputação dos universitários com os empregadores. “Nossos alunos aprendem desde cedo a lidar com a prática e se tornam capazes de atender com facilidade às demandas do mercado.”

MACKENZIE

21% das menções

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